Silves foi a Capital da Genealogia
Durante um fim-de-semana, Silves foi a capital da genealogia. Ali se juntaram, ao longo de Sábado e Domingo (18 e 19 de Junho) os entusiastas de uma arte que revela as muitas histórias individuais e familiares que acabam por constituir a história da região e do país.
No Sábado, depois de uma visita guiada por alguns dos principais monumentos da cidade, juntaram-se na Biblioteca Municipal para levarem a cabo o X Encontro de Genealogistas do Algarve.
No dia seguinte, os trabalhos transferiram-se para o Teatro Mascarenhas Gregório, onde se realizou o I Congresso de Genealogia do Algarve.
Após a cerimónia de abertura, que contou com intervenções a cargo da vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Silves, Luísa Conduto Luís; da Directora Regional de Cultura do Algarve, Alexandra Gonçalves e dos organizadores, Óscar Caeiro Pinto e Nuno Campos Inácio, vários genealogistas subiram ao palco para apresentarem as suas comunicações.
António Horta Correia falou da ascendência da família Taborda, de Moncarapacho; Aurélio Marcos apresentou um estudo sobre José Diogo Mascarenhas Neto, que qualificou como “um notável algarvio no lado errado da história”; João Vasco Reys falou sobre a Capela de João Gramaxo e Ana Taborda e José Manuel Ferreira Coelho dissretou sobre um Arcebispo de Toledo do séc. XIV que era algarvio. Num dia intenso e muito participado, também apresentaram comunicações: Luís Soveral Varella, Manuel Costa, Marco Sousa Santos, Miguel Sousa, Nuno Campos Inácio e Óscar Caeiro Pinto.
O trabalho dos genealogista desenvolve-se partir de documentos como as certidões de nascimento e de casamento, entre outras, que se encontram guardadas em arquivos.
Daí que também se justificasse o convite a dois responsáveis do Arquivo Distrital de Faro para falar da actividade que nele se desenvolve e dos constrangimentos e dificuldades que se lhes apresentam.
Estes dois dias dedicados à genealogia ficaram também marcados pelo lançamento de mais dois livros dados à estampa pela Arandis Editora: «O recolhimento de São João Baptista de Tavira», da autoria de Marco Sousa Santos, obra vencedora do Prémio Literário António Rosa Mendes, e ainda «Sebastião Vargas Cavaleiro da Casa Real no Século XVI», de António Horta Correia.
As comunicações apresentadas no Domingo vão também ser editadas em livro, o qual será apresentado no decorrer do II Congresso de Genealogia do Algarve, a ter lugar no próximo ano, em S. Brás de Alportel.
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