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Obras de Lagoa em discussão na Assembleia Municipal

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As obras que se desenvolvem na sede de concelho estiveram em grande destaque no arranque da Assembleia Municipal de Lagoa da passada semana, que se estendeu pelas noites de 23 e 24 de Novembro.

A iniciativa coube à bancada do PSD, que considerou que, devido, sobretudo, àquela obra, mas também a outras que se desenvolvem, o concelho está convertido num “estaleiro.” Pela voz de Cesário Belém, aquele grupo parlamentar referiu que as obras estão a converter-se num “drama” para os cidadãos e, em especial, para os comerciantes.

No caso da que se desenvolve junto ao Mercado de Lagoa, pelas contas do PSD, ela leva a que os empresários locais facturem menos entre “50 a 80%”. Os social-democratas não contestam a necessidade desta intervenção, mas sim com a forma como tem vindo a desenvolver-se.

Defendem que devia ser feita por fases, o que evitaria muitos dos problemas que estão a verificar-se. Associam o arranque das obras nesta fase ao facto de faltarem apenas 10 meses para as eleições autárquicas e à “necessidade do executivo camarário mostrar obra”.

No essencial, a mesma opinião foi expressa por Victor Carapinha, da CDU, que criticou o facto das obras terem começado aos “solavancos” e, de uma forma geral, a maneira como estão a ser levadas a cabo, que revela, na sua opinião, “incapacidade e incompetência”.

Jorge Ramos, do Bloco de Esquerda, reiterou os argumentos já utilizados pelo Bloco de Esquerda, em comunicado, manifestando-se contra a altura (perto do Natal) em que são feitas as obras e defendendo que deviam ser realizadas por fases.

Na resposta, o presidente da Câmara, Francisco Martins, rejeitou as acusações. Defendeu a necessidade das obras serem feitas, disse que houve diálogo com os comerciantes e que em qualquer altura que fossem levadas a cabo causariam incómodos. Perguntou, inclusivamente, aos que não concordam com o timing, se acham que, por exemplo, o Verão seria uma melhor altura.

Quanto à possibilidade de se desenvolver a intervenção por fases, isso iria fazer com que “em vez da obra levar 4,5 meses, levaria 8 ou 9 meses”, situação que, do seu ponto de vista, não seria vantajosa para ninguém.

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