Economia

Portagens pagam 66% dos custos anuais da Via do Infante

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Em 2016, os automobilistas algarvios e os visitantes que transitaram na Via do Infante pagaram um total de 35,7 milhões de euros em portagens, de acordo com o relatório anual da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAD).

Fazendo as contas, e tendo em conta que os encargos com a Via do Infante durante o ano passado foram de 54,2 milhões de euros, isso significa que os custos líquidos que o Estado teve foram de 18,5 milhões de euros.

Fazendo as contas, chegamos à conclusão que o dinheiro das portagens pagou 66% dos custos totais que o Estado teve com esta via de comunicação. Trata-se de uma das taxas de cobertura mais altas do país, uma vez que, no total, as receitas de todas as parcerias público-privadas rodoviárias de Portugal apenas representaram 22% dos custos.

Relativamente a 2017, apenas ainda está disponível o relatório do 1º trimestre, que indica terem sido os custos com a Via do Infante de 19,778 milhões (menos 300 mil euros do que em idêntico período ao ano transacto), enquanto que as receitas atingiram 5,746 milhões (menos 372 mil euros).

Fazendo as contas apenas a este período, temos que as receitas (portagens) apenas cobrem 29% dos custos, mas se a evolução for idêntica à de 2016, os dados, ao longo dos trimestres seguintes, vão ser bem mais positivos.

Com efeito, se no 1º trimestre de 2016, o défice foi de quase 14 milhões de euros, já no 2º ele passou para menos de 5 milhões. No 3º ficou abaixo de 2 milhões e, no 4º trimestre, até houve saldo positivo de 2 milhões, uma vez que o valor das portagens foi superior ao dos custos com a Via do Infante.

Isso significa que, entre Julho e Dezembro de 2016, a Via do Infante até deu lucro, uma vez que o valor das portagens (21,428 milhões) foi superior em 103 mil euros ao dos custos (21,325 milhões).

No total, em 2016, o Estado teve encargos líquidos com as parcerias público-privadas do país de 1,2 mil milhões de euros, uma vez que os custos totais foram de 1,5 mil milhões e as receitas de apenas 340 milhões.

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