Bloco de Lagoa tem novos dirigentes
O Bloco de Esquerda de Lagoa passou a ser liderado por Andreia Pais. Ao acto eleitoral autárquico realizado no passado dia 25 de Novembro apresentou-se uma única lista à Comissão Política, da qual constam também os nomes de Miguel Moreira, Célia Palma, Jorge Ramos, David Roque e Aníbal Almeida, João Teixeira, Dóris Peleira e Paulo Vacondeus.
A actual deputada municipal do Bloco, Andreia Pais, de 30 anos de idade, Miguel Moreira, de 38, e Célia Palma, de 48, foram, posteriormente, escolhidos para comporem o órgão mais ‘executivo’ da equipa, o Secretariado.
Ao longo do biénio 2017/2018, a equipa bloquista vai defender uma política que, entre outros aspectos, defende o acesso à habitação condigna e economicamente suportável; a reabilitação do edificado existente e dos núcleos históricos remanescentes; o acesso a água de qualidade e ao saneamento públicos; a qualidade e segurança alimentar prestada por entidades de serviço público; o acesso à saúde, a médicos de família, centros de saúde e hospitais e a prestação de apoio domiciliário aos mais idosos.
Ao nível das acessibilidades, este partido político manifesta-se a favor da gratuitidade da Via do Infante, de uma aposta mais forte nos transportes colectivos, nos transportes ‘suaves’, como a bicicleta e pela electrificação da frota automóvel municipal.
Ao nível do funcionamento dos órgãos autárquicos, o Bloco defende a descentralização das reuniões da Assembleia Municipal e a sua transmissão em directo ou diferido por meios audiovisuais apropriados. O sistemático recurso ao concurso público ao invés da contratação pública por ajuste directo, a participação cidadã, através da consulta (referendos e petições) e do Orçamento Participativo e do Orçamento Participativo Jovem, da activação dos diversos grupos de trabalho municipal, como o Conselho Municipal Para a Juventude, são algumas das outras medidas defendidas.
A defesa dos valores naturais do concelho, com especial destaque para a zona ribeirinha do Arade (Rede Natura 2000), orla costeira e zonas húmidas de Lagoa e a valorização do património material e imaterial local, através de políticas activas de classificação e intervenção fazem, igualmente, parte do programa que os novos dirigentes bloquistas de Lagoa se propõem defender.
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