Política

“Exigimos que a Saúde no Algarve melhore”

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O antigo ministro João Cravinho vai coordenar um gabinete de reflexão estratégica do Partido Socialista (PS) Algarve, o qual deverá contar, também, com contributos de Adriano Pimpão, Jorge Botelho e Francisco Serra.

O anúncio foi feito pelo novo líder regional daquele partido, Luís Graça, no discurso de encerramento do Congresso do PS/Algarve teve lugar este Sábado, no Centro de Congressos do Arade (Concelho de Lagoa).

Luís Graça justificou esta decisão pelo facto de entender que “o PS precisa de estudar e fundamentar as suas propostas”, uma vez que não basta fazer reivindicações para resolver os problemas da região.

Noutro ponto do seu discurso levantou a bandeira da regionalização, assumindo que o PS/Algarve “é a favor das regiões administrativas”. No entanto, admitiu que “este não é um processo fácil, pois se o fosse já tinha sido concluído”, pelo que considera ser importante, para já, ‘agarrar’ o processo de descentralização de competências para as Câmaras e Juntas de Freguesia e de “democratização das CCDR’s” que o Governo tem vindo a prometer. Na sua opinião, isso será “meio caminho andado” para que um dia seja criada a Região Administrativa do Algarve.

Luís Graça lembrou um estudo levado a cabo por professores da Universidade do Algarve que garantia que “podíamos reduzir as portagens na Via do Infante em 30% e, nalguns casos, até em 50% sem que o Estado central nem a concessionária perdessem dinheiro com isso” para reivindicar que, até ao final desta legislatura, essa medida seja executada pelo Governo.

Continuando a dirigir-se ao executivo liderado por António Costa, abordou a temática da Saúde e em nome dos socialistas algarvios deixou o recado de que “exigimos que a Saúde no Algarve melhore”.  Para isso é fundamental que se avance com o processo que há-de levar à construção do Hospital Central, com a actualização do respectivo projecto e a calendarização dos passos seguintes: abertura de concurso e execução da obra.

Mas, como este é um processo que vai levar ainda bastante tempo a concretizar, há outras medidas que, entretanto, devem ser tomadas. Uma delas é “a criação, a Sotavento e a Barlavento, de dois pequenos centros de saúde de nova geração com internamento e com capacidade de diagnóstico e medidas de diagnóstico complementar”, que terão por missão aliviar os hospitais.

Relativamente à questão da água, o novo líder do PS/Algarve assumiu que não vê qualquer vantagem em que as Águas do Algarve juntem à responsabilidade do abastecimento em alta (desde as barragens até a um determinado ponto de cada concelho), também o abastecimento em baixa (até à casa dos cidadãos) que, neste momento, é assegurado pelas câmara.

Aquela empresa deve é garantir um modelo sustentável de fornecimento de água à população. Isso pode passar, referiu Luís Graça, por soluções como “a construção de muitas pequenas barragens no interior ou pela construção de uma nova média barragem na zona central do Algarve, onde não existe nenhuma”.

A nível político, o objectivo que se propõe atingir é contribuir para que o PS vença as próximas eleições europeias e legislativas e com resultados mais expressivos no Algarve do que na generalidade do país.

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