#003 – Confusões…
Considero-me uma gata inteligente, mas confesso que tive dificuldade em perceber com que nome me tinham baptizado.
A maior parte do tempo, olhavam para mim e diziam «Maria», outras vezes, «Maria Amélia», muito frequentemente chamavam-me «fofinha», de vez em quando «queridinha» e uma ou outra vez «gata estúpida».
É natural que ficasse baralhada. Mas, enfim, aos poucos lá fui percebendo a forma confusa de pensar dos humanos e ficando convencida que o meu nome é mesmo Maria Amélia.
Eu teria escolhido outro, mas que se lixe, desde que me ponham comida no prato e me deixem espreguiçar e dormir onde me apetecer, não é por aí que nos vamos chatear.
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