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Venda ambulante em Portimão com diálogo mas ainda sem acordo

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A questão da venda ambulante no concelho foi um dos temas em destaque na sessão desta Segunda-feira, 9 de Maio, da Assembleia Municipal de Portimão.

No período destinado às intervenções dos cidadãos, usaram da palavra alguns vendedores que apelaram à revogação do novo regulamento, que reduz de 140 para 22 o número de lugares disponíveis para o exercício da actividade na Praia da Rocha e zona ribeirinha de Portimão.

O presidente da Associação de Vendedores Ambulantes da Praia da Rocha destacou a importância que têm para estes profissionais as vendas obtidas durante o Verão, as quais são fundamentais para “equilibrarem as contas”. Hélder Reis entregou um abaixo-assinado que diz conter os nomes de muitos comerciantes da Praia da Rocha a defenderem a permanência dos vendedores ambulantes nos espaços onde sempre estiveram.

Este parece ser, no entanto, o principal elemento de discórdia com a Câmara. Na sua intervenção, a presidente da autarquia, Isilda Gomes, assumiu haver disponibilidade para se chegar a um entendimento. A autarca diz que não é “cega, surda e muda” às questões levantadas pelos vendedores e, por isso, já lhes propôs “mais que duplicar” o número de vendedores que está previsto no novo regulamento para a Praia da Rocha, passando de 10 para mais de duas dezenas.

No entanto, diz não aceitar a reivindicação de se manterem nos espaços habituais. Isilda Gomes entende que a actividade deve ficar confinada à zona do Miradouro, onde prometeu criar condições para os vendedores ambulantes exercerem a sua actividade.

Quanto à zona ribeirinha, numa recente reunião com os vendedores, surgiu a proposta de se manter o mesmo número de lugares previsto no novo regulamento (12), mas que serão ocupados pelo dobro dos vendedores, ficando, portanto, cada um deles com apenas metade do espaço que tinha até agora.

Em contestação às alterações decididas pela autarquia, alguns vendedores ambulantes mantiveram-se durante vários dias e noites concentrados em frente ao edifício da Câmara, onde, inclusivamente, pernoitaram. Uma forma de protesto que abandonaram por, entretanto, se ter iniciado uma fase de diálogo com a Câmara.

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