Ministério Público acusa gang que tinha idosos como alvos principais
O Ministério Público, através do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Faro, anuncia ter avançado com a acusação contra nove mulheres e seis pela prática de crimes de furto qualificado e roubo agravado, bem como por detenção de arma proibida.
Os arguidos, com ligações familiares e de amizade entre si, residiam maioritariamente na zona de Portimão mas, diz o Ministério Público, “dedicavam-se a furtos e roubos por todo o Algarve”.
De acordo com a acusação, os seus alvos preferenciais eram casas em zonas isoladas do interior algarvio e vítimas com mais de 75 anos. Na maior parte das vezes, “entrariam nas casas pelas janelas ou conseguiriam que as vítimas lhes abrissem a porta de entrada dizendo-lhes que tinham roupa para vender ou pedindo-lhes para beber água”.
Outra técnica utilizada era as mulheres que faziam parte do grupo abordarem idosos com a promessa de favores sexuais. Adianta o Ministério Público que “terão chegado a agredir violentamente e a ameaçar algumas vítimas. Depois, retirariam os valores que encontravam e fugiam rapidamente num veículo automóvel que os aguardava próximo dos locais”.
O gang também se dedicava a furtar objectos de estabelecimentos de centros comerciais. A táctica era simples: agarravam no que podiam fugiam num carro que os aguardava à entrada”.
Os factos ocorreram durante um ano, entre meados de 2014 e maio de 2015 e, durante este período, “alguns dos arguidos terão cometido cerca de duas dezenas de crimes”.
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