Incêndios dão muito trabalho aos bombeiros
12H04 – O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, diz que, depois de uma noite difícil, “as chamas começam finalmente a ceder, apesar das condições adversas” e mostra-se esperançado em que a situação possa ficar controlada o mais rapidamente possível. Nesta altura, o ataque às chamas é feito por 363 operacionais e 8 meios aéreos. No terreno, a abrir caminhos aos bombeiros andam 7 máquinas de rasto.
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10H30 – Continua a lavrar o fogo de Monchique, que agora é atacado por 359 operacionais, nos quais se incluem não só bombeiros do Algarve, mas também reforços vindos de Beja, Évora e Lisboa. Importante, nesta altura, é a intervenção dos meios aéreos, que, igualmente, foram chamados em força, estando no combate às chamas 4 helicópteros e 2 aviões.
Domingo, 00H28 – Em declarações à CM TV, o comandante Richard Marques, que está a coordenar as operações no terreno, diz que a maior preocupação é a parte sul do incêndio da Fóia e é para aí que estão a ser dirigidos os meios disponíveis.
Para já, não há habitações em perigo, mas podem vir a ser tomadas medidas preventivas, que podem passar pela evacuação de habitante de casas que possam vir a ficar na linha de fogo.
Nesta altura, o vento sopra com menor força, o que Richard Marques refere ser “uma janela de oportunidade” para os bombeiros. Ao longo da noite, os soldados da paz vão tentar dominar, por completo, as chamas, mas o comandante diz existirem muitas variáveis que não se podem prever, pelo que não garante que seja possível concretizar esse objectivo.
Sábado, 22H42 – Olhando para a cronologia do início dos fogos, a tratar-se – como tudo o indica – de incêndios ateados pela mesma pessoa, ela terá feito o percurso de Portimão até Monchique, tendo parado, pelas 16H27, no Porto de Lagos, zona situada, praticamente, na fronteira entre os dois concelhos, para provocar o primeiro fogo.
Quinze minutos mais tarde, fazia nova paragem nas Caldas de Monchique, para atear outro fogo e seguiu viagem até à Fóia, onde, pelas 17H08, terá dado origem a, pelo menos, mais dois focos de incêndio, entretanto, transformados num único fogo.
22H02 – Nesta altura, o incêndio que maiores preocupações causa aos bombeiros é o da Fóia, por estar a lavrar numa zona de difícil acesso. Para abrir caminho aos soldados da paz foram mobilizadas duas máquinas de rasto da Câmara de Monchique. No terreno encontram-se, agora, 105 operacionais, apoiados por 31 viaturas.
O incêndio de Porto de Lagos está em fase de resolução, mas ainda se mantêm no combate 70 pessoas.
O das Caldas de Monchique encontra-se em conclusão e apenas exige a presença de 17 operacionais.
21H46 – O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, revela, no seu mural de Facebook, que a GNR “apanhou em flagrante, o presumível responsável pelos incêndios de hoje”. Trata-se, adianta o autarca, de “um indivíduo de 47 anos e da zona de Loulé”, que será presente ao Tribunal de Portimão na próxima Segunda-feira.
Rui André diz esperar “mão pesada por parte da Justiça que não pode permitir este tipo de actos criminosos que estão a pôr em risco a vida de pessoas e bens”.
21H15 – Este Sábado é um dia de muito trabalho para os bombeiros algarvios que têm vindo a lutar contra 4 incêndios, 2 dos quais na zona de Monchique, 1 no concelho de Portimão e outro no de Loulé.
De acordo com o site oficial da Protecção Civil, por volta das 21 horas, havia um total de 168 operacionais no terreno, apoiados por 57 viaturas.
As situações mais complicadas são as que se vivem na zona do Porto de Lagos (Portimão) e na Fóia (Monchique), uma vez que esses dois fogos continuam activos e em curso. No Porto de Lagos, há um total de 70 operacionais a tentar vencer o fogo e no da Fóia, 81.
Um terceiro incêndio, na zona das Caldas de Monchique está, nesta altura, em fase de conclusão e o de Cai Logo (freguesia de Alte, concelho de Loulé) encontra-se em fase de resolução.
O primeiro incêndio que mereceu a atenção dos bombeiros foi o de Alte, que terá tido início pelas 14H33. Os incêndios do Porto de Lagos e das Caldas de Monchique (zonas que se situam a poucos quilómetros de distância) iniciaram-se com escassos minutos de intervalo. O primeiro pelas 16H27 e o segundo 15 minutos mais tarde. Às 17H08 acendeu-se o fogo da Fóia.
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