Política

Coligação ‘Servir Portimão’ diz que vão ser os portimonenses a pagar as dívidas da Câmara

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A Coligação Servir Portimão assume a sua “frontal discordância” em relação ao pedido de empréstimo feito pelo Município ao Fundo de Apoio Municipal que foi, agora, visado pelo Tribunal de Contas.

Aquela força politica considera que tais instrumentos de apoio “serão, a médio/longo prazo, financeiramente inviáveis e que, em lugar de atacarem de forma directa os problemas que nos conduziram até aqui, limitam-se antes a atirar para um horizonte mais longínquo uma putativa resolução dos mesmos.”

A Coligação diz que “apesar do espírito de exaltação de alguns que apenas têm como horizonte o curto prazo”, este plano “assenta em previsões irrealistas de evolução da receita e não acautela devidamente um cenário mais pessimista das pendências processuais que o Município de Portimão enfrenta hoje nos tribunais.”

De igual modo, acrescenta esta força política em comunicado, “não podemos esquecer que serão os contribuintes de Portimão, através dos seus impostos e taxas, a suportar o esforço financeiro durante os próximos 25 anos que permitirá, ele sim, pensar numa hipotética viabilização da saúde financeira do Município de Portimão.” Isto porque, o plano obriga os portimonenses ao “pagamento anual dos impostos e taxas sempre nos valores máximos.”

Tal esforço é feito a troco de assistência financeira do poder central para que a autarquia pague “avultadas somas a instituições bancárias” e não, propriamente, a pequenas empresas do concelho ou da região.

Para esta força da oposição autárquica, Portimão necessita de um plano ajustado a “uma nova estratégia de desenvolvimento municipal e assente num novo modelo de desenvolvimento económico e social, ancorado na atracção de investimento que permita encurtar significativamente o tempo de amortização dos empréstimos agora viabilizados.”

Para além disso, precisa de mudança de protagonistas políticos, pois “não podem ser aqueles que nos conduziram a este descalabro financeiro a surgir agora, quais Santos Milagreiros.”

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