Economia

Preços do imobiliário com tendência para a estabilização

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Depois de cerca de 4 anos a aumentarem, os preços dos imóveis começam a manifestar uma “tendência para a estabilização”. Essa é, pelo menos, a perspetiva de Luís Ledo, diretor geral da imobiliária «Casas do Barlavento» que, recentemente, foi distinguida com um prémio «European Property Awards».

Isso faz com que este profissional não receie estarmos perante uma bolha que possa trazer consequências negativas. Para além disso, “o grosso das compras que estão a ser feitas agora é com recurso a capitais próprios”, o que significa que estamos numa situação muito diferente da que resultou na crise de 2008.

Na altura, lembra, “a maior parte das transações era feita recorrendo a crédito quase a 100%”. Tal circunstância teve como consequência que, quando os problemas surgiram, as pessoas tenham ficado “com grandes prestações para pagar e com os seus imóveis a valerem muito menos”.

Isso levou a que o mercado imobiliário passasse por cerca de 8 anos muito difíceis, começando a recuperar a partir de 2014. A boa fase que continua a atravessar tem, na opinião de Luís Ledo, muito a ver com alguns incentivos fiscais que foram criados, em especial, o Regime dos Residentes não Habituais, que fez com que muitos estrangeiros decidissem investir em Portugal.

Nesta altura, a grande ameaça que existe é a indefinição criada pelo Brexit, que faz com que muitos britânicos fiquem indecisos, sem investir, por não saberem como é que o processo vai terminar. No entanto, essa descida tem vindo a ser compensada com a entrada em força no mercado por naturais de outros países, destacando-se, nos últimos anos, os franceses. Mas, também, pelo menos, no que diz respeito à empresa que dirige, existem igualmente muitos compradores suecos e alguns canadianos, americanos e italianos.

Há, sobretudo, “uma maior diversificação”, diz este empresário, o que permite que a região algarvia não fique demasiado dependente de apenas um ou dois mercados.

 

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