Entrevista

“O comércio local não se deixa abater”

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Mais de duas dezenas de lojas da cidade de Loulé participaram, na noite desta quinta-feira, num desfile de moda promovido pela ACRAL e pela Câmara de Loulé.

No final, o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, disse ao «Algarve Marafado» que, apesar de contar com forte concorrência, o comércio local de Loulé “está bem vivo e não se deixa abater”.

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Esta iniciativa foi uma boa montra do comércio de Loulé?

Sim, foi uma montra excelente. As pessoas puderam assistir à diversidade e riqueza das propostas que o comércio tradicional de Loulé tem capacidade para proporcionar a residentes e visitantes.

Julgo que o que retiramos desta noite é que o comércio local está bem vivo. Apesar das dificuldades que enfrenta, não se deixa abater, faz face às contrariedades e conta com o apoio, que considero indispensável, do Município de Loulé, porque considero que essa é uma das suas obrigações.

Esta foi uma iniciativa integrada num programa de animação do comércio e da cidade que se desenvolve às quintas feiras. É um programa que tem valido a pena e é para continuar?

Tem valido a pena, até porque temos vindo a conseguir a adesão de um número crescente de comerciantes. Conta com animação, com lojas abertas à noite, com toda uma dinâmica urbana muito contemporânea, de grande qualidade, que é, sem dúvida, um contributo para a nova Loulé que estamos apostados em erguer e projetar cada vez mais no futuro.

Mas acha que o comércio dentro de Loulé tem possibilidades de se manter e prosperar quando tem, a poucos quilómetros de distância, a concorrência de uma autêntica ‘cidade comercial’?

Acho que é uma tarefa difícil, mas o pior que se pode fazer é jogar a toalha ao chão. Os grandes conceitos comerciais têm meios, recursos, poderosas máquinas marketing que, naturalmente, criam dificuldades ao comércio de pequena escala, mas é preciso olhar para a outra face da moeda.

O comércio de proximidade tem uma grande relação de confiança os consumidores, tem um grande conhecimento dos gostos dos seus clientes, um atendimento mais humanizado e a possibilidade de contribuir para a animação e a ‘movida’ citadina.

O comércio local tem uma dimensão diferente, mais amiga da economia local e é por isso que ele tem o apoio institucional da Câmara, coisa que o outro conceito comercial não tem e, comigo como presidente da autarquia, nunca terá.

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