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Investimento de 3,7 milhões de euros na construção de megaedifício da Saúde

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A Câmara de Loulé e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve assinaram, esta tarde, o contrato interadministrativo para a construção de um edifício que albergará várias valências na área da saúde.

Ficará junto ao atual Centro de Saúde, será constituído por dois pisos, ocupará uma área total de 2.650 m2 e albergará a Unidade de Saúde Familiar de Loulé, o Centro de Saúde Universitário, a sede de agrupamentos de centros de Saúde do Algarve e uma Unidade de Cuidados na Comunidade.

A sua construção envolverá um investimento na ordem dos 3,7 milhões de euros, dos quais 65% serão suportados pela Câmara de Loulé e os outros 35% pela Administração Regional de Saúde do Algarve. Aquelas duas entidades esperam que o concurso para a execução da obra seja lançado no próximo verão.

O presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, referiu-se a este projeto como um dos “mais desejados pela população”. Trata-se de um investimento que se junta a outros nesta área, como as reabilitações das extensões de Saúde de Almancil e de Quarteira, que também vão avançar.

Forte investimento no setor da Saúde

Mas, para além de edifícios, é importante que o Algarve tenha profissionais extremamente competentes e importantes projetos de investigação.

É dentro dessa filosofia que, referiu, se integra o forte investimento que a autarquia tem dado ao projeto Algarve Biomedical Center (ABC), que nesta crise já assumiu um forte protagonismo na região, ao nível da realização dos testes de rastreio de Covid-19.

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, defendeu que a atual pandamia realçou a importância de termos um “Serviço Nacional de Saúde robusto”.

No caso de Loulé, referiu que, neste momento, “temos 11 médicos em formação”, que se ficarem “não teremos onde os sentar”, pelo que é fundamental que se aumente a capacidade dos centros e extensões de saúde.

Continua a guerra contra o vírus

Também a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, marcou presença na sessão. A governante aproveitou para fazer um breve balanço positivo do combate que o país tem levado a cabo contra o vírus.

Para isso foi fundamental o trabalho levado a cabo, “em primeiro lugar, pelos profissionais de Saúde, mas também pelas autarquias e pelos muitos voluntários que ajudaram a melhorar esta rede”.

Muito importante para os resultados alcançados foi, ao longo deste período, terem sido “antecipados todos os cenários”, de forma a que tivessem sido tomadas as medidas preventivas que se impunham.

Mas, a fase de desconfinamento que agora atravessamos, avisou, continua a colocar-nos “grandes desafios”, pelo que é será um erro crasso alguém pensar que já ganhámos a guerra contra o vírus.

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