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Extensão de Saúde precisa de obras

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A Extensão de Saúde da Mexilhoeira Grande, no concelho de Portimão, está a precisar de uma intervenção, ao nível da melhoria das condições do edifício e da substituição de diverso equipamento muito antigo e pouco funcional.

As queixas – e fotografias – que nos têm chegado por parte da população indicam que em alguns tetos e paredes existem bolor e rachas que tornam o espaço extremamente desconfortável e pouco saudável para os utentes e para quem nele trabalha.

Outro dos problemas detetados tem a ver com a existência de apenas um único espaço onde são efetuados todos os tratamentos de enfermaria, bem como a administração da toma de vacinas, quando, segundo refere uma utente que não se quis identificar, “era conveniente, tal como acontece noutras unidades de saúde, que existissem duas salas separadas”.

Para além disso, ao que apurámos, é necessário arrastar uma parte da mobília sempre que nessa sala entram pessoas em cadeira de rodas. Um outro aspeto que, segundo informação que obtivemos, deve ser contemplado numa futura intervenção, é a disponibilização de uma estrutura e equipamentos próprios para a deposição dos resíduos da Extensão de Saúde, que não devem ser misturados com o lixo normal. As “condições muito rudimentares” que os utentes dizem existir no edifício estendem-se ao mobiliário, muito do qual “parece ali estar desde a abertura”, bem como a algum do equipamento utilizado pelos profissionais de saúde.

Presidente da Junta alertou a ARS

Contactado pelo Portimão Jornal, José Vitorino, presidente da Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande, confirma a existência de diversos problemas na Extensão de Saúde, que precisa de “um tratamento de fundo que envolva isolamentos, limpezas, pinturas e a resolução de diversas outras debilidades”. Adianta que, em devido tempo, informou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve para “a necessidade da realização de obras e da instalação de algum equipamento novo”.

Numa primeira fase parecia que o seu alerta tinha sido ouvido e que iria ter consequências, mas, entretanto, começou a desenvolver-se o processo de transferência de competências em diversas áreas, entre as quais, a da saúde, do poder central para as câmaras e, provavelmente, por isso, aquele organismo deixou tudo na mesma.

Câmara prepara processo para a realização das obras

A vereadora responsável por este pelouro na Câmara de Portimão é Teresa Mendes que nos disse estar prevista a realização de uma intervenção de alguma dimensão naquela Extensão de Saúde.

De acordo com esta autarca, o problema é que “recebemos as competências na vertente da saúde muito recentemente, apenas no passado mês de janeiro, e a verba que as acompanhava não incluía a que é necessária para a realização dessas obras”.

Em face disso, adianta, está agora a ser feito um levantamento exaustivo dos problemas existentes, por parte de técnicos da Câmara e da ARS, o qual “deverá ficar concluído ainda este mês”. Será, então, elaborado um caderno de encargos, no qual ficarão definidas todas as intervenções que devem ser levadas a cabo naquele espaço, bem como o respetivo custo. Depois, será feito um acordo entre as duas entidades, de forma a que a ARS transfira para a Câmara, pelo menos, uma parte da verba necessária para a realização das obras.

Seguir-se-á o lançamento do concurso para a escolha da empresa que se responsabilizará pela realização da empreitada, um processo que normalmente leva alguns meses. Só a partir daí fica, então, caminho aberto para que as obras tão desejadas pela população sejam, finalmente, concretizadas.

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