Mais 2.791 camas turísticas em Portimão
A segunda fase da operação de loteamento do Morgado do Reguengo, em Portimão, prevê um total de 2.791 camas turísticas, que correspondem a 900 unidades de alojamento, segundo consta do estudo de impacto ambiental que se encontra em consulta pública, aqui, até ao dia 31 de janeiro de 2023.
O projeto também contempla a construção do designado Campo de Golfe dos Álamos, bem como espaços verdes de uso comum.
A Herdade do Morgado do Reguengo tem cerca de 972 hectares, ficando situada junto à EN 124 e à EN266, que liga Portimão a Monchique. A operação de loteamento da fase II diz respeito a uma área com 178 hectares, prevista no Plano Diretor Municipal de Portimão como Área de Aptidão Turística.
A proposta de loteamento, de acordo com as definições do Plano de Urbanização, pretende “a criação de lotes destinados a Aldeamento Turístico de tipologias T1, T2 e T3, nas zonas destinadas a meios complementares de alojamento turístico”.
“O projeto propõe soluções que permitirão preservar e manter as árvores e restante vegetação existente, sendo também estabelecido, no regulamento do loteamento, que todas as árvores que não se encontrem na área de construção, não podem ser abatidas”, garante o promotor do projeto.
De acordo com os documentos que estão em consulta, o Morgado do Reguengo, após ter passado pela posse de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), foi adquirido em 2007 pelo Grupo CS, do empresário Carlos Saraiva.
No entanto, o “Grupo CS enfrentou sérias dificuldades a partir de 2011, que condicionaram a expansão e atividade das empresas, e todas as obras em curso no Morgado do Reguengo foram interrompidas no final desse ano”.
Este grupo “acabou por ser objeto de um processo de reestruturação a partir de início de 2013, que culminou com a entrega de todas as sociedades por parte do acionista Carlos Saraiva a um fundo de investimento constituído pelos principais bancos credores”.
Desde então, os ativos hoteleiros e turísticos “vêm sendo geridos pela ECS Capital, sociedade gestora do fundo de investimento FRT – Fundo de Revitalização Turismo SCR, SA”. A IMOREGUENGO, SA, proponente do projeto, “ integra esse grupo de empresas, e pretende dar continuidade ao desenvolvimento da propriedade”.
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