PSD de Portimão vê chumbada proposta de apoio a jovens para compra de habitação
O PSD propôs, na última reunião da Assembleia Municipal de Portimão, a atribuição de benefícios a jovens para adquirir e arrendar casa no Município.
Aquele partido pretendia, por esta via, “incentivar os jovens, através de medidas concretas, a escolherem Portimão para se fixarem de forma permanente, dinamizando também assim a economia local e favorecendo muitos outros setores que impulsionam um ciclo económico saudável no município”.
Na prática, a proposta social-democrata previa a isenção de IMI e do IMT para os jovens – com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos – “com determinados requisitos, no sentido de motivar a independência habitacional dos jovens e promover a vida no município”.
As habitações em causa não poderiam custar mais de 200 mil euros e deveriam ser para residência permanente dos beneficiários, não podendo, portanto, ser arrendada a outras pessoas.
Para recorrer a este mecanismo de apoio, os jovens ou membros do agregado jovem deveriam “ter um rendimento mensal bruto não superior a três vezes o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) que é neste momento 760 euros, ou seja, 2280 euros”.
No entanto, a proposta acabou por ser chumbada pela bancada socialista. O presidente do PSD de Portimão e líder da Bancada Municipal, Carlos Gouveia Martins, diz lamentar tal atitude em relação a “uma proposta objetiva e séria, que traria melhoria de condições e mais qualidade de vida a portimonenses”. Este dirigente partidário diz que o voto contra deveu-se ao facto do PS ter “medo da oposição a reprovar só por ter o logotipo do PSD”.
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