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Câmara de Lagos contra localização de grande exploração de aquicultura 

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A Câmara de Lagos manifestou-se contra a localização prevista para uma grande exploração de aquicultura.

De acordo com o pedido para atribuição do Título de Atividade Aquícola (TAA) feito pela empresa promotora, a exploração, denominada ‘Mar Salgado 2’, deverá ficar instalada em mar aberto no Algarve, ao largo da Ponta da Piedade, em Lagos, ocupando uma área com cerca de 514 hectares. (Veja aqui mais pormenores sobre este projeto).

Diversas empresas e entidades ligadas ao setor manifestaram, de imediato, muitas reservas em relação ao projeto, o que levou a que a Câmara de Lagos promovesse um encontro com estes agentes, o qual contou com a participação de Teresa Coelho, secretária de Estado das Pescas; Isabel Ventura, subdiretora da DGRM, e Sérgio Faias, presidente da Docapesca, que ouviram as preocupações dos presentes.

Segundo informa a autarquia lacobrigense, “em termos gerais, foi unânime que a localização pretendida interfere com a atividade de centenas de embarcações de pesca artesanal em importantes bancos de pesca na área, análise que é reforçada pelo estudo realizado pelo CCMAR, IPMA, UAlg e WWF no contexto da Participesca acerca das deslocações para a apanha do polvo”.

O local indicado também “prejudica a normal atividade do turismo de mar (náutica de recreio, turismo náutico, eventos desportivos, operadores marítimo-turísticos, reparações navais, por exemplo), afetando a economia local e práticas como o ensino de vela, realização de regatas, observação de cetáceos e eventos desportivos. A segurança é outro dos receios, dado que estas infraestruturas de aquacultura condicionam a navegação e colocam em risco as embarcações no caso de deficiente sinalização e delimitação das áreas”.

Em face disso, a Câmara de Lagos, “não descurando a importância da aquacultura e dos seus potenciais contributos para a economia, considerou que a referida instalação terá riscos para a socioeconomia local, pelo que o parecer que remeteu à DGRM sugere a redefinição do TAA numa perspetiva de equilíbrio e sustentabilidade entre as diferentes atividades de mar a operar em Lagos” e uma outra localização.

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