Os prós e contras das alterações de trânsito em Portimão (com vídeo)
A nova forma de circulação na baixa de Portimão deu mais uma opção a quem entra na cidade vindo da zona da ‘Ponte Velha’, mas criou novos desafios a quem faz o percurso contrário.
A grande vantagem é a possibilidade dada aos condutores que entram de seguir em frente até à rotunda do Sapal, situada perto do edifício da Câmara.
Como continua a haver a opção de também virarem em direção ao Teatro de Portimão e à rua Direita, passaram a existir duas formas de escoamento do trânsito que vem neste sentido, o que é uma vantagem.
Por seu lado, quem quer sair de Portimão pela Baixa e esteja na rotunda do Sapal passou a ter de virar à direita, contornar o edifício do antigo cinema e entrar na avenida Guanaré.
Daí segue para o Largo do Dique, utilizando a nova ligação rodoviária e vai à sua vida.
Para estes condutores, as mudanças efetuadas não parecem ter-lhes facilitado muito a vida. Por um lado, porque têm de fazer um percurso maior e, por outro, porque perdem a prioridade ao entrar na avenida Guanaré, o que, em alturas de muito trânsito, fomenta a criação de filas e a perda de tempo.
A maior parte dos automobilistas que se dirigem ao Largo do Dique tem como objetivo seguir em direção à ‘Ponte Velha’. Mas também há os que pretendem virar em sentido contrário, para a zona da câmara, e que têm de seguir pacientemente na fila única que se forma, uma vez que só nos últimos metros a nova passagem tem duas vias a distribuir o trânsito.
Se tivesse sido alargada alguns metros atrás, esses condutores poderiam, de imediato, utilizar a faixa da esquerda, perdendo menos tempo e fazendo com que as filas de trânsito fossem menores.
Outra situação que, em determinadas alturas, pode congestionar o fluxo de trânsito é a possibilidade de quem sai do Largo do Dique para a ponte poder deparar-se com condutores que querem virar em direção ao Teatro de Portimão, pela rua situada entre o jardim 1º de Dezembro e a Caixa Geral de Depósitos.
Como estas viaturas perdem a prioridade em relação às que estão a entrar na cidade, têm de parar na faixa de rodagem à espera de uma oportunidade para virarem, o que causa mais filas.
Outro dos constrangimentos nesta zona é a existência de uma passadeira em frente à Caixa Geral de Depósitos, o que frequentemente quebra a circulação automóvel nos dois sentidos, uma vez que está sempre a ser utilizada por peões.
Ao que apuramos, para tentar minorar este problema, a Câmara prevê colocar uns semáforos junto à passadeira.
Confira o vídeo:
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