Operação coordenada pela Marinha evita catástrofe ecológica que poderia chegar ao Algarve
A Marinha Portuguesa revela que, desde as 20h30 de sexta-feira e até às 04h00 da manhã deste sábado, coordenou uma operação que evitou uma catástrofe ecológica na costa alentejana.
Tratou-se de “uma importante operação de salvaguarda da segurança da navegação e de proteção do ambiente marinho e da orla costeira alentejana ao auxiliar o navio graneleiro MBC Daisy, que se encontrava à deriva a cerca de 12 milhas náuticas, o equivalente a cerca de 22 quilómetros, a Sudoeste do Cabo Espichel”, explica a Marinha.
A Marinha refere que “o navio graneleiro MBC Daisy, que transporta 13 toneladas de fertilizante e mais de 200 toneladas de combustível e óleos, pediu auxílio após ficar com uma avaria no sistema propulsor. Este derivou mais de 13 milhas náuticas para sudeste, o equivalente a cerca de 24 quilómetros, não tendo sido bem-sucedido na manobra de fundear de emergência, largando, aproximadamente, a 85 metros de amarra”.
Assim, perante condições de mar “bastante adversas”, o navio foi socorrido pelo “rebocador Castelo de São Jorge, que largou de Sines às 02h00 da manhã e iniciou o reboque pelas 04h00 da manhã de hoje [sábado], quando o navio já se encontrava perigosamente a 1,5 milhas da Praia da Sancha, cerca de 3 quilómetros”.
“Esta difícil operação teve o apoio do NRP Viana do Castelo, que esteve nas proximidades durante todo o período”, frisa a Marinha. E acrescenta que a operação “decorreu em estreita coordenação com a Autoridade Marítima Nacional, que sob a direção dos capitães de Porto de Setúbal e de Sines, empregou durante a madrugada todos os recursos necessários para evitar uma grave catástrofe ecológica”.


À descoberta dos segredos da vila mais alta do Algarve
Assista aqui a todos os nossos vídeos