Política

Universidade do Algarve na rota do Bloco de Esquerda

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A ex-coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, esteve, esta quinta-feira, dia 29 de fevereiro, em campanha no Algarve, juntamente com o cabeça de lista daquele partido, José Gusmão, e outros candidatos, militantes e apoiantes.

A comitiva bloquista reuniu com a equipa reitoral da Universidade do Algarve. Em comunicado, aquele partido garante que se registou “um consenso sobre a não adequação do financiamento tanto às necessidades como à particularidades da Instituição, entre outros aspetos, destaca-se o problema de a fórmula de financiamento não ter em conta as economias de escala, o que coloca em desvantagem as instituições da dimensão da Universidade Algarvia face às Universidades dos grandes centros urbanos. Outra desvantagem comparativa resulta do facto do Algarve não ser uma região de convergência o que baixa a taxa de comparticipação de muitos projetos”.

De tarde, realizaram-se reuniões com estudantes estudantes daquele estabelecimento de ensino superior, que manifestaram “preocupações centradas no alojamento, na ausência em muitas licenciaturas de estágios remunerados em ambiente profissional, e no custo das propinas. Este custo é agravado pela necessidade da frequência de mestrados como condição necessária para aceder ao mercado de emprego qualificado”, refere o Bloco.

No decorrer desta jornada, houve ainda tempo para encontros com representantes dos trabalhadores, docentes e investigadores. No primeiro caso, foram discutidos problemas como “a degradação das carreiras e da perda generalizada do poder de compra dos salários, que tem forte repercussão na capacidade de recrutamento de trabalhadores”.

No outro encontro, falou-se da “precariedade, que é grave entre os docentes devido ao recurso à figura dos falsos professores convidados, mas assume dimensões trágicas entre os investigadores, onde mais de 90% têm contrato precário. O programa FCT Tenure permitirá mitigar este problema, mas não é de nenhum modo suficiente para o resolver, foi ainda possível sinalizar vários casos de investigadores que colaboram na lecionação sem qualquer tipo de remuneração”.

O Bloco considera ser “necessário e urgente um efetivo programa de regularização de vínculos precários para investigadores e falsos docentes convidados”.

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