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Este ano, a Rota do Petisco arranca 1 de Maio, mas apenas em Lagos e Aljezur, concelhos onde decorre até 29 desse mês. Em Junho viaja para Monchique, Silves e Lagoa e termina em Setembro, em Portimão.

A troco de 3 euros qualquer pessoa pode entrar num dos estabelecimentos que fazem parte da Rota e provar um petisco regado com uma bebida. Se abrir mão de mais dois euros pode ainda saborear um doce regional. Mas, antecipadamente, devem os adeptos deste tipo de viagem gastronómica adquirir o passaporte da Rota do Petisco, o qual tem objectivos solidários. O valor de um euro por passaporte vai servir para ajudar a financiar sete projectos promovidos por instituições locais. Cada estabelecimento visitado colocar um carimbo no passaporte, ficando os ‘petiscadores’ com a possibilidade de ganhar diversos prémios.

Os mais novos também têm direito à Rota dos Pequeninos, composta por uma ementa alternativa especialmente concebida para eles, ao mesmo preço da ementa principal da Rota seja na modalidade de petisco (3 euros) seja na de doce regional (2 euros).

Uma das novidades desta edição é a Rota do Mundo, uma forma de divulgação dos produtos de outras culturas. Esta novidade vem juntar-se à Rota Noite Adentro, dirigida especialmente a quem gosta de tomar uma bebida após o jantar.

A Rota do Petisco foi uma ideia lançada em Portimão vai para seis anos, que deu bons frutos. Sinal disso mesmo é o facto de serem cada vez mais os estabelecimentos de vários pontos do Barlavento a quererem fazer parte do lote de ‘eleitos’, o que tem levado a que a Rota a alargar os seus ‘domínios’.

Na edição do ano passado, foram vendidas 242.416 Ementas da Rota (210.274 na modalidade “Petisco” e 32.142 na de “Doce Regional”), o que, pelas contas da organização – a associação Teia d’ Impulsos – significa que foi servida uma média 6.379 rotas por dia. Em termos financeiros, isto traduziu-se num encaixe de cerca de 700 mil euros, uma verba que se espera seja largamente ultrapassada este ano.

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