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Marcha lenta contra as portagens na Via do Infante

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A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) vai levar a cabo mais uma acção de protesto contra as portagens na A22. A iniciativa, que assinala 6 anos sobre a imposição da medida, vai ter lugar no próximo dia 17 de Abril (Segunda-feira).

Integra, a partir das 13 horas, um almoço/debate no Restaurante “Zé do Norte”, nas Quatro Estradas, Quarteira (junto à EN125) e, a partir das 15 horas, uma marcha lenta de viaturas pela EN125 até Lagoa.

A CUVI considera que as consequências da colocação de portagens na Via do Infante têm-se revelado “muito negativas na mobilidade e na economia do Algarve, uma região que vive, em grande parte, do turismo. Muitas empresas foram à falência, outras atravessam sérias dificuldades, o que tem reflexo no aumento do desemprego.”

Mas o mais grave é “o aumento da sinistralidade rodoviária, principalmente na EN125 – a via mais perigosa e mortífera do país – com muitos mortos e feridos graves. De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, só no ano de 2016 ocorreram no Algarve 10.241 acidentes (com 31 mortos e 158 feridos graves), mais 751 do que em 2015 e mais 1.903 acidentes do que em 2014. No mês de agora aconteceram cerca de 50 acidentes de viação por dia.”

Esrta é uma tendência que continua a agravar-se pois, refere-se, “desde o início deste ano, a sinistralidade rodoviária continua a disparar no Algarve. Entre 1 de Janeiro e 7 de Abril ocorreram no Algarve (grande parte na EN125), 2.214 acidentes (com 10 mortos e 38 feridos graves), quando em 2016, no mesmo período foram 2.181 acidentes (com 4 mortos e 42 feridos graves), e em 2015 tiveram lugar 1.992 acidentes (com 6 vítimas mortais e 34 feridos graves). Uma verdadeira tragédia sangrenta no Algarve.”

Em face de tal realidade “é preciso pôr cobro, com urgência e antes de começar mais um Verão, a esta situação terrível que se vive no Algarve, a principal região turística do país”, não podendo “os principais responsáveis políticos e com decisão na matéria  continuar a assobiar para o lado, fazendo de conta que nada se passa no Algarve.”

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