Lagoa vai ser a ‘capital’ do Andebol
Cerca de quatro centenas e meio de jovens praticantes da modalidade vão participar no Encontro Nacional de Seleções Regionais de sub-14 de Andebol, que se realiza em Lagoa entre os dias 15 e 18 de junho (quinta a domingo).
Esta autêntica ‘Festa do Andebol’ conta com 24 seleções regionais (12 masculinas e outras tantas femininas), que vão competir, ao longo destes dias, nos pavilhões Manuel Ferraz, João Cónim e Jacinto Correia.
Segundo referiu o presidente da Federação, Miguel Laranjeiro, na conferência de imprensa de apresentação do evento, para além da vertente competitiva, trata-se, também, de uma forma de fomentar a modalidade, bem como de promover o convívio entre jovens de todo o país.
Este dirigente considera que a modalidade “está a passar por uma boa fase”, conseguindo as equipas e seleções nacionais bons resultados em competições internacionais.
Esse bom momento também é visível ao nível do número de praticantes. Depois da quebra sentida durante os anos da pandemia, nos últimos tempos tem-se registado uma grande recuperação e “estamos a regressar ao número de praticantes de 2019”. Miguel Laranjeiro estima que cerca de 50 mil pratiquem andebol, o que faz com que esta seja uma das modalidades mais populares entre os portugueses.
No entanto, considera que ainda há um grande trabalho a fazer, em especial junto das escolas, para que se consiga a adesão de ainda mais crianças e jovens, o que acabará por ter reflexos ao nível dos resultados desportivos.
O presidente da Câmara de Lagoa, Luís Encarnação, lembrou que o seu concelho tem grande tradição no andebol e que o apoio ao desporto é uma das prioridades da equipa que lidera.
O autarca também destacou que a estratégia de apoiar a realização de competições e eventos ligados ao desporto, bem como a criação de condições para que um número crescente de equipas e seleções escolha Lagoa para realizar os seus estágios, “tem um retorno económico muito positivo para as empresas do concelho”.
Pelas suas contas, em 2019, antes da pandemia nos obrigar a ficar em casa, estas iniciativas “tiveram um impacto económico de cerca de 1,8 milhões de euros, o que é um contributo muito importante para um concelho que vive essencialmente do turismo e uma forma de mitigar o problema da sazonalidade”.
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