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Exército vai continuar na luta contra os incêndios no concelho de Loulé

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A Câmara Municipal de Loulé e o Regimento de Infantaria nº 1 do Exército português celebraram um novo protocolo que tem em vista o destacamento de militares para patrulhamento no concelho e outras ações de defesa do património humano e florestal durante a fase crítica dos incêndios rurais. 

Num ano em que o problema da seca e as temperaturas elevadas podem ser fatores para potenciar os incêndios em território nacional, a Autarquia reforça o seu dispositivo para prevenir e melhor responder a eventuais cenários que se coloquem e que ponham em risco pessoas, bens e o património natural.

Segundo adianta a Câmara de Loulé, em comunicado, “a presença dos militares no terreno incidirá não só na componente de vigilância, através do patrulhamento realizado por estes homens, mas também numa proximidade e permanente contacto com os habitantes, em especial nas aldeias mais isoladas, promovendo o sentimento de segurança junto da população, na sua maioria idosos, já que terá um efeito dissuasor para os incendiários”.

A Autarquia definiu 6 trajetos que serão realizados por estes homens, até ao final do mês de setembro, podendo ser alargado esse período de atuação caso as condições de risco assim o justifiquem. Estes elementos estarão em permanente contacto com o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé. 

À semelhança dos anos anteriores, o perímetro de ação dos militares cobre grande parte do interior serrano, até áreas rurais e agrícolas do Barrocal a sul da EN 270 mas não só. Uma vez que em 2022, foi no litoral que se registou o maior número de ocorrências e de área ardida, desta vez os militares andarão também pelas freguesias de Almancil e Quarteira a fazer o patrulhamento.

Ao abrigo do protocolado, o patrulhamento terrestre poderá ser ocasionalmente substituído por patrulhamento aéreo. 

O concelho de Loulé, o maior do Algarve, estende-se por um 763,67 km2, sendo que 40% do total corresponde a área de perigo florestal muito elevado, enquanto que 51,3% do território é classificado como área protegida. Salir é uma das freguesias do país identificada pela sua vulnerabilidade em termos de perigosidade de incêndio rural.

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