Fábrica com 31 trabalhadores fecha no Algarve
“É com tristeza e desolação” que o Município de Silves afirma ter tomado conhecimento do fecho da Fábrica da Corticeira Amorim no concelho, durante o próximo mês de junho.
Nesta unidade fabril, dedicada à produção de aglomerados de isolamento de cortiça, trabalham 31 pessoas.
Segundo a autarquia, “na origem da decisão de encerramento foram invocados problemas de mercado, o custo das matérias-primas e sua inflação e o contexto tributário a nível internacional”.
A câmara refere que “indagou imediatamente acerca do futuro dos trabalhadores e da salvaguarda dos seus direitos laborais, tendo os representantes da Corticeira Amorim assumido o compromisso de aceitar a transferência de trabalhadores para a unidade fabril de Vendas Novas, caso algum trabalhador assim o deseje, e, nos casos de cessação laboral, atribuir compensações monetárias em dobro do valor previsto na lei a título indemnizatório”.
Ficou ainda garantido que “as casas de função manter-se-ão disponibilizadas aos trabalhadores e seus familiares que lá residam, até que sejam encontradas outras e melhores soluções que satisfaçam todas as partes interessadas”.
Apesar de tudo, o município “manifesta-se inquieto com os 31 trabalhadores da Fábrica da Corticeira Amorim de Silves e totalmente disponível para, no âmbito das suas competências legais, prestar-lhes todo o apoio possível na busca das melhores soluções para o seu futuro”.
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