Mortos em queda de avião em Portimão. Calma, foi só uma simulação (com fotos)

Um avião com 20 pessoas cai no Aeródromo de Portimão, incendeia-se na pista e provoca 8 mortos e vários feridos. Este é o cenário de uma simulação levada a cabo esta 5ª feira, 20 de novembro.

O responsável pela Proteção Civil e Comandante dos Bombeiros Voluntários de Portimão, Luís Mestre, referiu, na apresentação, que se trata de um treino importante, pois envolve elementos de todas as entidades que, caso a tragédia acontecesse, iriam ter intervenção nas operações de socorro, investigação e apoio.

O objetivo é que o exercício “possa contribuir não só para a melhoria do plano de emergência do aeródromo, mas também do plano prévio de intervenção”.

Este treino é, de resto, obrigatório ser feito de dois em dois anos, referiu o diretos do Aeródromo, Fábio Marques.

Embora se trate de uma simulação, este tipo de iniciativa é para ser levada a cabo com muita seriedade, pois, avisou o 2º comandante Regional da Proteção Civil do Algarve, Abel Gomes, “a questão não é saber se um acidente destes vai acontecer, é quando vai acontecer e quanto melhor preparados estivermos, melhor será a resposta que vamos dar”.

O presidente da Câmara de Portimão, Álvaro Bila, agradeceu a participação de todos os envolvidos, em especial, bombeiros de outros pontos do Algarve, mas fez votos para que seja só para participar neste exercício e que, na prática “não haja situações desta gravidade”.

Veja, agora, o ‘filme’ dos acontecimentos:

Apresentação do exercício, perante elementos das muitas entidades envolvidas.

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A intervenção inicial é feita pela equipa de bombeiros que prestam serviço no aeródromo, tendo, entretanto, assim que se recebe o alerta, sido ativadas praticamente todas as corporações do Algarve, para prestarem apoio, bem como as entidades que têm intervenção neste caso de acidentes. Naturalmente, como era difícil arranjar verba para compra um avião, foram utilizados três carros e uma carrinha em fim de vida a simularem uma aeronave a arder.

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Alguns alunos portimonenses participaram, também, neste exercício, fazendo de vítimas do acidente (à esquerda, na foto).

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À medida que os minutos passavam, ia aumentando o número de operacionais no terreno. De destacar que nenhum deles se encontrava do lado de fora do aeródromo preparado para entrar, mas nos seus locais de trabalho habituais. Ou seja, os bombeiros de Vila do Bispo ou de Messines, por exemplo, que ali compareceram encontravam-se nos respetivos quartéis, tendo os tempos das deslocações sido devidamente cronometrados.

Os toldos que se vêm no chão na última imagem são o primeiro ponto de colocação das vítimas do acidente, divididos pelo tipo de gravidade de cada um, recebendo cada um o apoio médico necessário e sendo, posteriormente, encaminhados para outros locais, em especial, para as unidades hospitalares.

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Noutro ponto do aeródromo foram montadas a sala de comunicações e o centro operacional, onde ficam não só quem está a coordenar o trabalho de socorro, como entidades como a GNR, PSP e outras ligadas aos serviços de investigação aérea. Uma das tarefas essenciais neste tipo de tragédias é a identificação correta de mortos e feridos.

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Entretanto, já foram criadas áreas para onde serão encaminhados, à medida que fechem, os familiares e amigos dos envolvidos no acidente, que aí aguardarão informações. Num outro espaço mais reservado, há, também, técnicos dos serviços sociais e psicológicos, preparados para prestar o apoio que for necessário.

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