Educação

Desinvestimento feito no passado na formação de adultos foi “um crime”

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A Câmara de Portimão procedeu à entrega simbólica de alguns dos 26 tablets a que vai disponibilizar a todas as Bibliotecas Escolares do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.

A entrega teve lugar na Sexta-feira, no âmbito da cerimónia de boas-vindas aos professores que, este ano lectivo, estão a dar aulas em estabelecimentos escolares daquele concelho. Na ocasião, a presidente da Câmara local, Isilda Gomes, referiu que esta é uma forma do Município mostrar que “quer estar na linha da frente naquilo que é a informação digital”.

No decorrer da sessão, alguns pais de alunos devem ter ficado com as ‘orelhas a arder’. Isilda Gomes criticou os que não assumem na totalidade as suas responsabilidades e atiram para os professores a tarefa de educarem os seus filhos, algo que deve passar, em primeiro lugar, pelas próprias famílias.

Pelo mesmo diapasão alinhou o secretário de Estado da Educação, João Costa, que defendeu ser necessário um maior envolvimento dos pais no universo escolar. O governante consumiu boa parte do seu tempo a elencar as principais medidas do Governo na vertente da Educação, que têm “a promoção do sucesso escolar como desígnio”.

Apesar dos progressos que têm sido feitos, o panorama actual ainda é algo preocupante, uma vez que “35% dos nossos jovens não completam o ensino básico ou secundário em devido tempo”. As causas para esta situação são muitas e variadas, mas uma das principais, na opinião do secretário de Estado, é de ordem social.

A grande maioria dos alunos que, “ano após ano, ficam de fora são os mais pobres”, pelo que “estamos a reforçar a Acção Social Escolar”, ao mesmo tempo que se aumentou, em cerca de 200, o número de psicólogos nas escolas. Outra das medidas essenciais tem sido “garantir a normalidade desde o início do ano lectivo”, com a colocação, em devido tempo, dos professores. Quanto ao pessoal não docente, há, igualmente, um reforço: “colocámos mais 300, no ano passado, mais 250, este ano, e temos já aprovada a portaria para, brevemente, colocarmos mais 1.500 assistentes operacionais nas escolas”.

Por outro lado, garantiu que há a preocupação de libertar, tanto quanto possível, os professores do papel e das tarefas burocráticas, de forma a que possam “concentrar-se nos alunos e no ensino”. Uma medida que é complementada com a redução gradual do número de alunos por turma.

Mas também ao nível dos menos novos há um investimento maior da parte do poder central. João Costa defendeu que é necessário apostar na formação de adultos, até para que o país recupere do desinvestimento feito entre 2012 e 2015, o que considera ter sido “um crime”. Ao longo desses anos “tivemos uma quebra de 87,5% de adultos inscritos em programas de aprendizagem”, uma tendência que diz estar o actual Governo apostado em contrariar através do programa “Qualifica”.

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