Os projetos que estão previstos para Alvor
Reportagem originalmente publicada na edição nº6 do Portimão Jornal, que ser lida, na íntegra, aqui.
Alvor vai ter uma nova capela mortuária. O presidente da Junta local, Ivo Carvalho, diz que a elaboração do projeto está avançada, pelo que espera que a obra possa ser lançada depois do verão.
Financiada pela Câmara, vai ser construída numa faixa de terreno da Junta, localizada junto ao cemitério, “onde funciona o nosso estaleiro e que está subaproveitada”. Trata-se de um equipamento que “vem dar resposta às necessidades que, a este nível, existem na vila”.
O espaço à volta será requalificado e até haverá a possibilidade de disponibilizar cerca de 40 m2 ao cemitério, aumentando, assim, um pouco, a sua capacidade.
Ainda antes dessa deverão avançar as obras de requalificação do parque infantil do Castelo, no centro da vila, e de construção de um novo espaço para os mais novos na zona das Sesmarias.
Intervenção na estrada que liga a Penina aos Montes de Alvor é prioritária
Ao nível das vias de comunicação, Ivo Carvalho aponta como prioridade uma intervenção na estrada que liga a zona da Penina aos Montes de Alvor, “que se transformou numa das principais vias de entrada na freguesia e que, em determinados troços, é muito perigosa”.
Da parte da Câmara sabe que, antes da pandemia, “já havia trabalho realizado, ao nível do projeto” e espera que, logo que possível, ele seja retomado e a obra concretizada. A mesma expectativa tem quanto à realização de uma empreitada de repavimentação de diversas ruas de Portimão e de Alvor, que envolve um investimento de cerca de um milhão de euros.
Para este autarca, uma das questões estruturantes para Alvor é a do estacionamento. A sul, o desafio é “sobretudo, melhorar e ordenar as condições dos parques existentes”, enquanto que, a norte, a solução só pode passar pela aquisição de um terreno.
Já foram identificadas, pelo menos, duas possibilidades, mas num caso, “o preço pedido pelo espaço foi muito elevado”. O outro terreno, embora fique perto da vila e de vários imóveis, tem condicionamentos por se considerar que está integrado na Reserva Ecológica Nacional (REN) e na Reserva Agrícola Nacional (RAN).
Há mais movimento nas ruas
Terra de grande vocação turística, Alvor viu a sua atividade económica ser bastante afetada pela situação criada pela pandemia. Nesta altura, diz Ivo Carvalho, “já se vê um pouco mais de movimento do que há umas semanas atrás, mas as perdas dos últimos meses não vão ser recuperadas”.
Daí que mostre preocupação, mas também alguma esperança pelo que serão os meses a seguir ao verão. Se as coisas correrem bem e o país e a região conseguirem conter o surto e evitar novos focos de grande dimensão, “pode ser que haja uma boa surpresa em setembro, outubro e novembro e que os muitos estrangeiros, sobretudo britânicos, que queriam visitar-nos em julho e agosto, apareçam nessa altura”.
Uma das apostas deste autarca é, aos poucos, ir criando condições para que a vila possa acolher mais visitantes fora da época alta turística, para aliviar a dependência que tem da sazonalidade e do turismo de sol e praia.
Nesse sentido estão a ser desenvolvidas iniciativas de valorização e promoção do seu património histórico e cultural, como o lançamento de livros e a realização de visitas guiadas.
Também importante para isso vai ser o projeto que a Câmara tem para o edifício do Instituto de Socorros a Náufragos e respetivo salva-vidas. Através de um investimento de mais de 300 mil euros, o imóvel vai ser transformado num espaço museológico e interpretativo.
Por esta via vai ser possível dar a conhecer a dureza da vida do mar e os muitos perigos que, ao longo dos anos, os pescadores têm corrido para garantir que o peixe não falte na mesa de residentes e visitantes.
Reportagem originalmente publicada na edição nº6 do Portimão Jornal, que ser lida, na íntegra, aqui.
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