PSD critica a Câmara de Portimão na questão da videovigilância na Praia da Rocha
O PSD de Portimão acusa a Câmara local de ter deixado atrasar o processo de instalação de videovigilância na Praia da Rocha.
Aquele partido político considera que, da parte da autarquia, houve “desresponsabilização da sua ação executiva e de liderança no Concelho ao dizer publicamente que agora, a 21 de junho de 2022, ia assinar um contrato para a instalação de equipamentos de videovigilância no concelho, em especial na praia da Rocha, através de 32 câmaras”.
O comunicado emitido pela Câmara é, apenas, na ótica do PSD, “uma reação a algo que aconteceu horas antes”, os desacatos registados junto a um bar da principal zona turística de Portimão.
Acrescenta aquele partido que “para o PS e o executivo de Portimão é sempre ‘depois, depois, depois’ e dizerem agora peca por tardio. A responsabilidade de planeamento, organização e acautelar a vinda de milhares de turistas à nossa cidade é da Câmara Municipal que, como se vê, não o fez”.
O líder da concelhia social-democrata, Carlos Gouveia Martins, quer saber se o contacto que a presidente da Câmara, Isilda Gomes, diz ter tido com o ministro da tutela aconteceu antes ou depois dos desacatos.
Este dirigente partidário considera que o executivo quis, ontem, apenas dar “uma imagem de força e dedicação, anunciando a assinatura de um contrato para instalação de câmaras de videovigilância”.
Mas, questiona, “porque não assume o PS que esta autorização está dada desde 24 de Agosto de 2020?”
A publicação, garante o PSD, “dá a total autorização para a instalação e utilização do sistema de videovigilância no município de Portimão que agora, 23 meses depois, a mesma Presidente de Câmara traz a público quando não planeou e não acautelou”.
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