Presidente da Câmara de Portimão recebe e elogia iniciativa de alunos portimonenses
Depois de terem visto a Assembleia da República aprovar a proposta de Criação do Dia Nacional dos Jardins, os alunos da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes responsáveis pela iniciativa foram, na sexta-feira, recebidos pela presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes.
A autarca elogiou o dinamismo e emprenho que colocaram no projeto, que ‘nasceu’ numa aula de Filosofia e que seria, posteriormente, transformado numa petição que foi assinada por mais de mil pessoas.
Cumprido esse objetivo, foi entregue no Parlamento, onde, depois de ser convertida numa proposta de resolução, que acabou por ser aprovada, por unanimidade, em plenário.
Uma das alunas envolvidas na iniciativa, Verónica Gambôa, disse que todo o grupo se empenhou na iniciativa e mostrou-se “muito feliz” pelo impacto e pelo resultado concreto obtido.
O professor que esteve na base deste processo, Carlos Café, elogiou o trabalho e empenho dos jovens e realçou o facto da proposta ter sido aprovada por todos os deputados, “o que é algo muito raro”. Rui Figueiredo, o diretor deste agrupamento de escolas, também se mostrou muito impressionado pelo feito dos alunos, nos quais confessou ter um “enorme orgulho”.
Isilda Gomes prometeu ir promover este projeto a nível internacional, aproveitando o facto de fazer parte do Comité das Regiões, garantiu que Portimão vai ter mais jardins e espaços verdes, que a escola vai ser intervencionada e assumiu a disponibilização de um autocarro para que o grupo possa ir visitar a Assembleia da República.
Este é um projeto que teve início no ano passado, na turma 10º L, na disciplina de Filosofia, como forma de homenagear o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, criando o Dia Nacional dos Jardins no dia do seu nascimento (25 de maio).
Esta proposta, que agora passou a ser uma realidade, justifica-se por, conforme referem na petição então elaborada, ter sido “um pensador visionário, um político generoso e empenhado e um cidadão exemplar”.
No documento acrescentam que “devemos-lhe, entre outras coisas, o ter-nos mostrado que as cidades e as vilas são tanto mais humanas quanto mais verdes e sustentáveis forem. Devemos-lhe, ainda, o ter-nos ensinado que as cidades e as vilas não devem excluir-se da natureza que as circunda, mas, pelo contrário, incluir a natureza dentro delas de forma contínua e harmoniosa.”
Mas, para além da exaltação da figura do homenageado, os jovens pretendem que aquela data sirva para celebrar o seu legado, através da realização de ações de valorização da importância dos próprios jardins, podendo servir para chamar a atenção para os seus problemas e carências, considerando os serviços ecológicos que prestam, bem como a sua relevância cultural e social.
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