Algarve vai ter novos equipamentos para diagnóstico e tratamento do cancro
A Unidade Local de Saúde do Algarve (ULS Algarve) revela que vão ser investidos 25 milhões de euros, com recurso a fundos europeus, no reforço da capacidade de resposta na região para a prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados aos doentes oncológicos.
Está em causa uma candidatura ao PO Algarve 2030 no valor total previsto de cerca de 17 milhões de euros e de uma verba de 8 milhões de euros já garantida por via do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
Este investimento permitirá, entre outras melhorias, “a entrada em funcionamento, já em 2026 de um equipamento PET – Positron Emission Tomography, a única resposta oncológica que atualmente não existe no Algarve”. O PET vai ficar sediado em Loulé.
Será ainda feita “a aquisição de um equipamento de Ressonância Magnética 3 Teslas e dois equipamentos de Tomografia Computorizada (TAC) com Fluoroscopia, recursos tecnológicos inexistentes no SNS na região”, segundo refere a ULS Algarve.
O investimento através do PO Algarve 2030 tem como locais de intervenção o Hospital de Faro, o Hospital de Portimão, o Hospital Terras do Infante, em Lagos, os Centro de Saúde de Silves, de Albufeira, Olhão e Tavira.
“Procuramos garantir um desempenho eficiente e adequado às necessidades de uma ULS periférica, garantindo exames rápidos e eficazes, permitindo diagnósticos precoces, melhor planeamento terapêutico e redução da necessidade de deslocação de pacientes para centros urbanos a longas distâncias, ou mesmo fora do país”, salienta o conselho de administração.
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