Venda ambulante na Praia da Rocha ainda sem acordo
A Associação de Vendedores Ambulantes da Praia da Rocha apresentou uma contra-proposta à Câmara de Portimão, relativa às licenças de ocupação da via pública.
Recorde-se que numa recente sessão da Assembleia Municipal, a presidente da Câmara, Isilda Gomes, mostrou disponibilidade para dialogar e aumentar o número de lugares face ao que está definido na novo regulamento, o qual reduziu o número de lugares na Praia da Rocha e Portimão de 140 para 22.
A autarca entende que é possível chegar a cerca de duas dezenas na Praia da Rocha, enquanto que na zona ribeirinha de Portimão se manteriam os 12 lugares definidos no novo regulamento, mas que seria ocupados por 24 vendedores, ficando cada um deles com metade do espaço.
No que diz respeito à Praia da Rocha, um dos grandes pontos de desentendimento, para além do número de licenças a atribuir, tem sido a definição dos espaços onde deverão ficar os vendedores. A Câmara quer que todos os que seja autorizados a exercer a actividade passem para a zona do Miradouro. Alguns dos visados que, normalmente, trabalhavam noutros espaços da Praia da Rocha aceitam a mudança, mas há outros que não concordam.
A proposta da Associação é que, sobretudo, os artesãos, artistas plásticos, artistas de rua e vendedores de actividades tradicionais continuem a trabalhar em diversos pontos da Avenida Tomás Cabreira.
É defendido que, por exemplo, junto ao Posto de Turismo seja permitida a colocação de alguns vendedores e artesãos e que, no espaço situado perto do Algar-Bar, também haja artesãos. Propõe-se, ainda, que na saída da praia, em frente ao Hotel da Rocha, se autorize um espaço para pintura com spray.
No documento entregue à Câmara também se solicita a permanência de um artesão na zona do Hotel Belo-Horizonte (perto da Fortaleza) e que junto à “Varandas do Sol 2” se mantenha um vendedor de artesanato africano e pipocas. No primeiro caso, trata-se de uma pessoa que “não tem meio de transporte para poder trabalhar noutro local”. O outro vendedor “devido à sua deficiência física, precisa deste lugar porque tem estacionamento perto e ajuda de amigos e colegas de trabalho para conseguir descarregar e carregar os seus artigos”.
Esta Sexta-feira deverá realizar-se mais uma reunião entre as duas partes para se tentar chegar a um entendimento.
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