Vitória absoluta para o PS em Olhão
Olhão era uma das incógnitas da noite eleitoral devido às circunstâncias especiais que rodeavam a situação política local.
Recorde-se que Luciano Jesus, que presidia à Junta de Olhão e foi o presidente da comissão política local do PS, acabou por assumir-se como rival do presidente de Câmara, o socialista António Miguel Pina, e por avançar como candidato à frente da coligação Sim, Juntos por Olhão (PSD/CDS/MPT/PPM).
Afinal, as coisas acabaram por correr de feição para António Miguel Pina, que obteve um aumento considerável do número de votos, o que fez com que o PS conseguisse mais dois representantes no executivo e a consequente maioria absoluta.
O PS contabilizou 8.542 votos (51,75%, 5 eleitos) e a coligação Sim, Juntos por Olhão 4.299 (26,05%). A 3ª força mais votada foi o Bloco de Esquerda, com 1.312 votos (7,95%), seguindo-se a CDU, com 1.302 (7,89%). Na derradeira posição ficaram os independentes Olhão pelo Cidadão Movimento, que apenas somaram 325 votos (1,97%).
Fazendo comparações com as votações de 2013, chegamos à conclusão que, em termos de representação autárquica, as listas perdedoras foram as da CDU e do Bloco, tendo, cada uma delas, perdido o vereador que, há 4 anos, tinham conquistado.
O PS viu a sua ‘conta’ eleitoral aumentar em 3.440 votos, enquanto que a coligação Sim, Juntos por Olhão não retirou dividendos do ‘efeito’ Luciano de Jesus, uma vez que teve menos 308 votos do que o total conseguido pelas listas do PSD e CDS nas anteriores autárquicas.
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