PSD não quer a taxa turística aplicada em Loulé
O PSD de Loulé considera que a Câmara local não deve aplicar a Taxa Turística.
Em comunicado, aquela força política diz que “o Município de Loulé tem mais de 70 milhões de euros no banco, dispondo, desse modo, de verbas para fazer face a todas as necessidades do concelho”, pelo que não tem necessidade de aplicar esta taxa.
Para além disso, lembra que “o turismo do concelho já registou este ano abrandamento, o qual se deve também à recuperação de destinos concorrentes da bacia mediterrânica que para ganhar quota de mercado praticam preços mais baixos”, cenário que a aplicação da taxa iria complicar.
O Reino Unido e Irlanda são dois dos principais mercados da região e, com a desvalorização da libra em mais de 15%, relativamente ao euro, as férias dos naturais daqueles países “já estão muito mais caras”, pelo que não faz sentido estar a encarecer ainda mais a sua vinda para o Algarve e o concelho, refere o PSD/Loulé.
No documento também se expressam preocupações com as consequências que a criação da Taxa Turística terá no emprego e no rendimento das famílias louletanas. Refere-se que o emprego no concelho depende do turismo ou atividades conexas, abrangendo milhares de postos de trabalho e “num período em que se avizinham grandes desafios nos mercados externos de procura, cujos efeitos nenhum de nós sabe quais serão, mais uma taxa introduz um fator negativo que se irá refletir nos rendimentos familiares”.
O PSD Loulé anuncia, ainda, ir realizar um grande debate público “para informar os munícipes e apresentar uma proposta para rejeitar a taxa turística” e exigir a convocação extraordinária de uma Assembleia Municipal para se deliberar sobre esta matéria.
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