Música e imagem voltam a unir-se em Loulé
A edição deste ano do Som Riscado – Festival de Música e Imagem de Loulé está agendada para os dias 26 a 29 de março.
A programação assenta quer em diálogos experimentais entre música e imagem, quer em novas abordagens exploratórias em torno do som/arte sonora, procurando não só chegar a um público mais generalista como também a franjas mais segmentadas (nichos) e minorias de destinatários com outros gostos, interesses e motivações menos alinhados com o mainstream.
O programa integra vários nomes nacionais na área da música experimental, como Surma, Joana Gama, Luís Fernandes e Drumming GP (estes três junto ao artista visual Pedro Maia, sediado em Berlim), para além da dupla Frankie Chavez & Peixe com o projeto “Miramar”.
Rumam ainda a Loulé outros criadores e estruturas que têm desenvolvido um trabalho de grande qualidade, reconhecido em Portugal e internacionalmente, no campo da investigação e experimentação sonoras, como Victor Gama, a Sonoscopia (Porto) e a Companhia de Música Teatral (Lisboa).
Participam, igualmente, vários artistas e estruturas de ensino sediados no Algarve, a quem o festival lançou o desafio criativo de conceberem a componente visual de alguns reconhecidos músicos nacionais: casos da dupla Camille Leon (nome artístico de Joana Gomes) e Inês Barracha que vão trabalhar com Surma.
Também desafiados foram os alunos do curso de Imagem Animada da Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve que vão colaborar com quatro bandas algarvias, designadamente 2143, Heroin Holiday Big Band, Kilavra e Mateus Verde, numa curadoria do Caribe Ibérico/Miguel Neto.
Estes alunos usufruíram ainda, desde outubro de 2019, de uma formação contínua na área da Imagem com Rodrigo Carvalho e Miguel Neto do projeto Boris Chimp 504.
O Som Riscado também vai proporcionar um encontro inédito entre Victor Gama, acompanhado de Salomé Pais Matos, e um ensemble da Orquestra Clássica do Sul dirigido pelo Maestro Rui Pinheiro num espetáculo multimédia, ‘Vela 6911’, que já foi apresentado nalgumas das principais salas a nível mundial.
Ao longo destes dias vai ter lugar a estreia a sul do novo live audiovisual do projeto Boris Chimp 504 e do primeiro disco, “Lugar nenhum”, da Grafonola Voadora & Napoleão Mira, trabalho este apoiado pelo Município de Loulé.
O programa integral do festival Som Riscado encontra-se disponível no website e página de Facebook do Cineteatro Louletano, e os bilhetes encontram-se à venda nas receções do Cineteatro e do Auditório do Solar da Música Nova, locais aderentes (Fnac, Worten, CTT e outros) e online em www.bol.pt
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