A investigação histórica local “não tem o relevo que devia ter”
Esta Sexta-feira, 22 de Julho, falou-se de história, na Feira do Livro de Portimão. Especialmente da história local e regional relacionada com o Liberalismo, o período preferido do autor convidado pela editora Arandis, João Nuno Aurélio Marcos.
Em destaque estiveram os seus três livros: “Os viscondes de Lagoa”, “A Caridade e as Instituições de Assistência Pública no Concelho de Lagoa” e o mais recente, “Traidor ou Patriota? – José Diogo Mascarenhas Neto (Um notável algarvio no lado errado da história)”.
São três livros que desvendam muitos episódios e informações sobre um período extremamente conturbado e rico da nossa história, um ciclo que, para já, garantiu o autor, fica encerrado.
Mas João Nuno Aurélio Marcos não vai tirar férias nem deixar de escrever sobre temáticas históricas directamente relacionadas com o concelho de Lagoa. Na sua próxima ‘incursão’ pela escrita, vai em busca das origens das “comunidades judaica e mourisca no concelho”. A pesquisa já foi iniciada e, provavelmente, daqui a uns meses, acabará por disponibilizar, sob a forma de livro, mais alguns capítulos da história do concelho lagoense.
Visivelmente, este é um trabalho que dá muito prazer ao autor, embora admita que as suas obras são “dirigidas a um público limitado, pois nem toda a gente se interessa pela história local”. Aliás, de uma forma geral, a investigação histórica local e regional é, pouco valorizada, “não tem o relevo que devia ter”.
Este Sábado, a partir das 21H30, é Carlos Osório que vai estar na Feira do Livro de Portimão, a falar do seu livro “Francisco Oliveira – Um Fotógrafo de Portimão”.
Os convidados para os dias seguintes são Fernando Reis Luís (dia 24, Domingo); Clarinha Silva (25, Segunda); Luís Peres (26, Terça); Sérgio Brito (27, Quarta) e João Vasconcelos (31, Domingo).
A Feira do Livro de Portimão funciona numa tenda instalada na zona ribeirinha de Portimão. Vai estender-se até 21 de Agosto e tem as suas portas abertas entre as 19 e as 24 horas.
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