Espécie venenosa em praias algarvias
Desde este Sábado, 10 Março, sugiram em várias praias algarvias, em especial no Sotavento, diversas caravelas-portuguesas (uma espécie aquática parecida com a alforreca) que são perigosas.
A Autoridade Marítima lançou o alerta para que se evite o contacto com estes organismos, que têm o nome científico de “Physalia physalis” e que vivem na superfície do mar graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás.
Aquela entidade avisa que “os seus tentáculos podem atingir 30 metros e o seu veneno é muito perigoso”, pelo que “caso aviste este tipo de animal deve afastar-se, evitando o contacto”.
Os sintomas da picada da caravela-portuguesa são dor forte e sensação de queimadura (calor/ardor) no local e ainda irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis às picadas e venenos das águas-vivas, podem ter reacções alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios. Nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência.
A Autoridade Marítima informa que, no caso de haver contacto com caravela-portuguesa, se deverá proceder da seguinte forma: Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno; Não usar água doce, álcool ou amónia; Não colocar ligaduras; Lavar com cuidado com soro fisiológico; Retirar com cuidado os tentáculos da água viva (caso tenham ficados agarrados à pele) utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico; Aplicar vinagre no local atingido; Aplicar bandas quentes ou água quente para aliviar a dor e consultar assistência médica o mais rapidamente possível.
Leia também:
Caso de grávida com feto morto chega ao Parlamento


