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Câmara de Albufeira baixa o preço da água e aumenta o número de funcionários

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A Câmara  de Albufeira deverá transitar para 2017 um saldo de gerência elevado, na ordem dos 57 milhões de euros.

Esta circunstância explica a autarquia, no seu Orçamento de 2017, é, em boa medida, resultado das restrições financeiras e obrigações a que esteve sujeita após, há alguns anos atrás, ter solicitado um programa de ajuda financeira ao poder central (PAEL).

Isso fez com que fosse obrigada a restringir as despesas e a maximizar as receitas, nomeadamente, através da colocação das taxas nos escalões máximos.

Para além disso, conseguiu um enorme aumento de arrecadação de receitas provenientes do IMT, o imposto que resulta, automaticamente, da venda de imóveis. Em 2015, quase todos os municípios arrecadaram valores bem mais substanciais do que no ano anterior, mas Albufeira foi das que mais razões teve para sorrir, uma vez que viu entrarem nos seus cofres cerca de 18 milhões de euros, o que equivale a uma quase duplicação da receita do IMT.

Devido a tudo isto, refere-se no Orçamento, já houve um saldo transitado para 2016 bastante avultado. Como, entretanto, não avançaram algumas das intervenções e aquisições previstas, a autarquia chega ao fim deste ano com a perspectiva de transitar para 2017 à volta de 57 milhões de euros.

Em face deste panorama positivo, a Câmara pretende, no próximo ano, “reverter o estado de deterioração e deficiência em que se encontra o concelho” devido à falta de investimento ocorrida ao longo de vários anos.

As áreas prioritárias apontadas são os estabelecimentos de ensino, os estabelecimentos de acção social (em especial, ao nível da beneficiação e construção de lares e centros de dia) e as redes de estradas e de água e saneamento.

Mas como a margem financeira é elevada, a autarquia também vai continuar a aumentar o número de funcionários, uma vez que, justifica, ao longo dos últimos anos, foi-se registando um decréscimo, “quer por via das aposentações, quer por mobilidade ou outras situações.”

Os cidadãos e empresas do concelho vão também beneficiar da situação, uma vez que foi fixada para 2017 uma diminuição da carga fiscal. Para além disso, a Câmara promete, agora, proceder à “redução das tarifas fixas, quer de abastecimento de água, quer dos resíduos sólidos, bem como a redução da tarifa variável também dos resíduos sólidos urbanos.”

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