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Câmara de Portimão quer vender terreno do ‘Complexo Desportivo’

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A Câmara de Portimão vai vender o terreno do Barranco do Rodrigo, no qual estava previsto ser instalado um grande Complexo Desportivo.

A informação foi prestada pela presidente da autarquia aos deputados municipais, no decorrer da última sessão da Assembleia Municipal.

Os equipamentos que estavam projectados para o local, como um estádio de futebol, uma piscina olímpica, um pavilhão multiusos e uma grande superfície comercial já não vão ser construídos, mantendo-se apenas a área de construção prevista (que pode ser destinada a habitação ou turismo), complementada por uma zona verde.

Por ter prescindido dos equipamentos referidos, a Câmara ainda tentou que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve aumentasse o volume de construção, mas não teve sucesso nessa pretensão. O máximo que conseguiu ‘arrancar’ àquele organismo foi a possibilidade de que a construção seja feita de uma forma diferente da que estava prevista, permitindo um maior espaçamento entre os imóveis.

Em declarações ao «Algarve Marafado», Isilda Gomes diz que já deu indicação aos serviços camarários para prepararem o caderno de encargos para o lançamento de uma hasta pública de venda do terreno. Não revela quanto é que está a pensar arrecadar com esta operação, mas admite que será “uma verba muito significativa, até porque estamos a falar de um dos melhores e maiores terrenos que existem para construção em Portimão”.

O processo vai, portanto, avançar, apesar de ainda haver um conflito em tribunal com a empresa que deveria construir o Complexo Desportivo, que exige à autarquia uma indemnização de 5 milhões de euros. Segundo referiu Isilda Gomes, na sessão da Assembleia Municipal, o argumento apresentado é que lhe teria sido prometido pelo executivo camarário da altura que não autorizaria mais nenhuma grande superfície, o que não foi cumprido.

No entanto, a autarca garante que não há qualquer documento escrito com essa promessa, pelo que se mostra convicta que vai ganhar o processo. Mas, mesmo que isso não aconteça, tal circunstância não irá impedir o avanço do processo de venda do terreno.

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