Covid-19: Portimão dá passo atrás no processo de desconfiamento
Portimão dá um passo atrás no processo de desconfinamento e volta a estar sujeito às medidas da fase anterior.
Isso significa que, a partir da próxima segunda-feira, as esplanadas fecham e os estabelecimentos que entretanto reabriram apenas poderão vender ao ‘postigo’. Os ginásios, museus, monumentos e galerias de arte também têm de encerrar.
O anúncio foi feito há instantes pelo primeiro-ministro António Costa, após reunião do Conselho de Ministros.
Portimão faz parte de um conjunto de 4 concelhos (juntamento com Moura, Odemira e Rio Maior) que registaram mais de 240 casos por 100 mil habitantes em 14 dias, daí se justificando, na ótica do Governo, estas restrições.
Albufeira, que continua a ter mais de 120 casos por 100 mil habitantes, também não segue para a fase seguinte de desconfinamento, mas não volta à anterior, ficando a população local sujeita às regras atuais.
Melhor sorte tiveram Lagoa e Vila do Bispo que, nas últimas duas semanas, desceram desse patamar e, por isso, tal como a generalidade do país, aliviam as medidas restritivas.
No essencial foram as seguintes as medidas decididas pelo Conselho de Ministros:
– Abertura de todas as lojas e centros comerciais.
– Restaurantes, cafés e pastelaria passam a poder servir no interior, a grupos com um máximo de 4 pessoas. O limite nas esplanadas passa a ser de 6 por grupo.
– As Lojas do Cidadão passam a ter atendimento presencial por marcação.
– Os cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculos voltam a funcionar.
– São permitidos os eventos exteriores, com diminuição de lotação (5 pessoas por 100 m2).
– Os casamentos e batizados podem ser celebrados, com 25% da lotação.
– As modalidades desportivas de médio risco voltam a poder desenvolver-se.
– Passa a ser permitida a atividade física ao ar livre até 6 pessoas.
– Regresso às aulas presenciais no ensino secundário e superior.
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