Bloco quer reforço dos serviços de Saúde no Algarve

Uma delegação do Bloco de Esquerda liderada pelo seu cabeça de lista para as Legislativas no Algarve, José Gusmão, reuniu, na passada sexta-feira, com a Associação Oncológica do Algarve, representada pela sua presidente, Maria de Lurdes Pereira, tendo debatido os problemas que a região atravessa no rastreio e diagnóstico precoce do cancro e os desafios futuros para a Associação Oncológica do Algarve (AOA) .

A AOA, pioneira no rastreio do cancro da mama no Algarve, com a sua unidade móvel, cobre toda a região, possibilitando a realização de mais de 19 mil tratamentos a 700 pacientes.

Esta associação vive hoje a dificuldade no acesso a programas de apoio e vê a diminuição da capacidade de investimento como um fator de dificuldade acrescido na luta contra o cancro na Região.

A juntar a isto, AOA e Bloco referem em comunicado, olhar com apreensão para o “esvaziamento a que se assiste no SNS de médicos e outros profissionais da saúde, assim como a redução de consultas presenciais nos Centro de Saúde e a perda de qualidade do serviço prestado na região”.

O Bloco de Esquerda defendeu a necessidade de dotar os hospitais de autonomia na contratação de profissionais e de abrir vagas em exclusividade como única forma de atrair profissionais para o SNS.

Os representantes deste partido criticaram, ainda, “o subfinanciamento da Saúde no Algarve e no País, nomeadamente ao nível dos investimentos necessários no SNS, de que são exemplos os hospitais de Faro e Portimão e a promessa de um Hospital central do Algarve”.

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