Prestação de cuidados de Saúde no concelho de Lagoa em níveis “inadmissíveis”
A Câmara de Lagoa emitiu um comunicado através do qual diz acompanhar “com muita preocupação o esvaziamento de pessoal médico e de enfermagem que as unidades de saúde do Concelho têm sofrido.”
Trata-se de um problema que resulta, refere a autarquia, da “deslocação do pessoal por parte da ACES Barlavento/ARS Algarve sem a necessária e atempada substituição.”
A situação tem vindo a agravar-se, “estando neste momento em níveis que se consideram inadmissíveis, apesar dos esforços de prevenção do Presidente Francisco Martins que, desde Novembro em reunião com a presidente do ACES de Barlavento, tem alertado para esta situação.”
A autarquia revela que “em Ferragudo não há médico de família, no Parchal também não, e em Porches a partir de Março também não haverá médico de família e de Lagoa saiu um médico de família.”
Apesar da informação recebida “indicar a contratação de dois médicos para o Concelho, de modo algum é aceitável autorizar a saída de dois médicos e outros profissionais de saúde para a Unidade de Saúde Familiar de Portimão sem antes acautelar a sua substituição.”
Em face de tudo isto, a Câmara exige “a colocação dos médicos e enfermeiros necessários para garantir o acesso aos cuidados de saúde a que os Lagoenses têm direito.”
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