“Estou disponível para ser candidato nas próximas autárquicas”
Luís Encarnação é o novo presidente da Câmara de Lagoa. Pela sua frente tem dois anos para executar alguns dos muitos projetos que diz ter em carteira e, desde já, assume que está disponível para ser o candidato do PS nas próximas eleições autárquicas.
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Está a dar os primeiros passos na condição de presidente da Câmara. Já se sente confortável nessas funções?
Estou a exercê-las com toda a naturalidade. Entrei neste processo com o Francisco Martins em 2013, construímos um projeto a 12 anos, infelizmente ele saiu a meio, mas eu assumo a responsabilidade de o prosseguir, juntamente com a equipa que comigo está na Câmara. Vamos continuar a fazer com que este seja um concelho cada vez melhor para viver, trabalhar e visitar e a afirmar Lagoa enquanto cidade ativa, inclusiva, sustentável, inteligente e educadora.
Ao dizer que pretende levar a cabo esse projeto de 12 anos, isso significa que tenciona candidatar-se a presidente de Câmara nas próximas autárquicas?
Se continuar a manter as condições que tenho hoje, do ponto de vista pessoal, da minha saúde e da vontade da minha família, estou disponível para ser candidato nas próximas autárquicas e, caso os lagoenses assim o entendam, para terminar este projeto que iniciámos em 2013.
Estava no seu horizonte, era seu desejo um dia chegar a este cargo, não obviamente da forma como aconteceu?
Não diria que fosse uma das minhas preocupações principais, sentia-me muito bem a trabalhar com o Francisco Martins, enquanto seu vice-presidente, partilhando aquilo que eram os projetos que tínhamos e temos para Lagoa, mas são as vicissitudes da vida e estou preparado para dar o melhor de mim por este concelho.
O que é que vai mudar na gestão da Câmara? Vai ser só uma questão de estilo pessoal ou haverá mudanças mais substanciais?
Eu e o Francisco Martins partilhamos muitas ideias em comum, mas temos personalidades, formas de liderança e de gestão diferentes e, a esses níveis, com certeza que haverá algumas mudanças.
Quais são os próximos grandes desafios que tem pela frente, em termos de projetos e obras?
Temos projetos que chegam e sobram para o que falta deste mandato e para o próximo. O nosso maior desafio é executá-los, há vários para lançar a seguir à Fatacil e é isso que iremos fazer, para além de começarmos, desde já, a preparar o próximo ano.
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