“Os faróis continuam a ser muito importantes para a segurança marítima”

Graças a um protocolo de colaboração celebrado entre a Autoridade Marítima Nacional, o Instituto Português do Desporto e Juventude, a Câmara Municipal de Lagoa e a Associação Lagoa Académico Clube é possível visitar diariamente (exceto à segunda-feira), até 30 de agosto, o Farol de Alfanzina.
Esta quarta-feira, responsáveis das entidades envolvidas no projeto visitaram o farol que, só num mês, já recebeu 1.300 pessoas, mais 20% do que em igual período do ano passado.
No final, o Chefe de Departamento Marítimo do Sul, Capitão-de-Mar-e-Guerra Cortes Lopes, destacou a importância que os faróis continuam a ter para a segurança de quem anda no mar.
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Tendo em conta a existência de tantas novas tecnologias, os faróis ainda continuam a ser importantes para a segurança da navegação?
Os faróis continuam a ser muito importantes para a segurança marítima e tanto assim é que todos os países os mantêm em funcionamento. Quando estamos no mar e vemos, lá ao fundo, a luz de um farol, ficamos bem mais descansados, é uma garantia e uma grande segurança, até porque os instrumentos a bordo podem falhar ou avariar e a energia pode faltar.
Atualmente, os faróis funcionam automaticamente ou continua a ser necessária a permanência de faroleiros?
Os faroleiros continuam a ser necessários. Aqui temos três, o chefe e mais dois faroleiros, mas o número não é igual em todos os faróis, depende das suas características.
Há algumas verificações e rotinas diárias que podem ser feitas automaticamente, mas outras precisam de ser efetuadas pelos faroleiros. Para além disso, há a questão da manutenção das instalações. Situando-se os faróis, naturalmente, junto ao mar, se não existisse um cuidado diário, degradavam-se muito rapidamente.
Quantos faróis existem no Algarve?
No Algarve temos seis: Vila Real de Sto. António, Santa Maria (Ilha da Culatra), Alfanzina, Ponta da Piedade, Ponta do Altar e S. Vicente.




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