Movimento Lagoa Primeiro critica projeto de habitação para Porches promovido pela Câmara
O Movimento Lagoa Primeiro manifesta-se contra a decisão tomada pela maioria PS na Câmara de avançar com o projeto de execução de mais três edifícios para 36 fogos destinados a habitação social, a construir no já existente bairro Municipal de Porches.
Por esta forma, acusa aquele movimento, “a Câmara Municipal promove a concentração de habitação social num espaço urbano já de si fortemente pressionado, acentua as suas debilidades sociais, destrói qualquer esperança de requalificação urbana”.
Em comunicado, acrescenta-se que “esta decisão é feita reversão do projeto inicial, alterando o uso e a finalidade dos lotes anteriormente existentes para o equipamento de uso coletivo, com o único propósito político de tentar concretizar no mandato a construção de habitação que sistematicamente promete e não tem sido capaz de concretizar”.
Aquela formação política diz defender para Porches “a edificação de habitação pública destinada a jovens casais e famílias, para que se possam fixar, com condições económicas de acesso e dignidade urbana no terreno, adquirido na Presidência de Francisco Martins, junto ao depósito da água, tendo sido assumido nessa altura que não se trataria de habitação social, mas sim de habitação a colocar no mercado de arrendamento a custos controlados”.
Nessa altura foi elaborado o projeto de requalificação do atual Bairro Municipal de Porches, “criando um parque verde/urbano na vila de Porches, o qual continuamos a defender por permitir uma vivência coletiva com mais qualidade e dignidade humana”.
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