Cultura

Câmara de Loulé quer perpetuar a memória do cantor Nuno Guerreiro, que faleceu hoje

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A Câmara de Loulé manifesta “profundo pesar” pelo falecimento, hoje ocorrido, do cantor Nuno Guerreiro, “um ilustre louletano”.

Em comunicado, aquela autarquia garante ir “encontrar a forma adequada de perpetuar a memória de Nuno Guerreiro, prestando-lhe a devida homenagem enquanto artista ímpar e ser humano único, para que futuras gerações se possam nele inspirar”.

O presidente daquela autarquia, Vítor Aleixo, recorda-o como “um artista fantástico, com uma voz inconfundível e única, um louletano de alma e coração que, mesmo na ribalta, nunca esquecia a sua terra. A morte de Nuno Guerreiro deixa a nossa comunidade bem mais pobre. Loulé está de luto, o mundo artístico nacional está de luto!”

A autarquia lembra que, já em 1997, tinha agraciado o artista com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro.

Também são recordados os dois concertos que, nos dias 30 e 31 de março, deu com casa cheia no Cineteatro Louletano, com a banda “Mau Feitio” com Ricardo J. Martins na guitarra portuguesa, João Palma no acordeão, Vítor Bacalhau na guitarra clássica e Vasco Moura no baixo elétrico. Os concertos, de homenagem a Carlos Paredes, foram gravados em vídeo ao vivo, para futura edição de um DVD, e tiveram ainda a participação da Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa Artistas de Minerva.

Era precisamente com esta Filarmónica que Nuno Guerreiro iria dar um concerto no Festival MED, no final de junho, num espetáculo de homenagem à artista cabo-verdiana Sara Tavares, com quem Nuno Guerreiro manteve uma forte ligação artística e pessoal.

Infeção grave na origem da morte

No documento, é ainda referido que “na memória dos louletanos ficará para sempre a interpretação sublime do “Hino da Mãe Soberana” pela voz de Nuno Guerreiro” que integrava, há cerca de um ano, a equipa do Cineteatro Louletano, com “muito profissionalismo, orgulho e entrega”.

Nuno Guerreiro faleceu, esta quinta-feira, 17 de abril, aos 52 anos de idade. Segundo informou o Cineteatro Louletano o cantor morreu “subitamente, em Lisboa, às 14h21, no Hospital de São Francisco Xavier, vítima de uma infeção grave”.

No texto pode ler-se, também, que o cantor, que “integrava a equipa do Cineteatro Louletano, há cerca de um ano”, era um exemplo de “profissionalismo, orgulho e entrega”.

‘Dono’ de uma voz muito característica, Nuno Guerreiro tornou-se conhecido do grande público sobretudo como vocalista do grupo Ala dos Namorados e ao enorme sucesso de temas como “Solta-se o Beijo”, “Loucos de Lisboa” ou “Fim do Mundo”.

Também gravou três discos a solo: “Carta de Amor”, “Tento Saber” e “Gangster Mascarado” e, recentemente, tinha iniciado um novo projeto, “Nuno Guerreiro & Mau Feitio”.

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