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Funcionárias da Câmara de Olhão alvo de investigação ficam proibidas de entrar na autarquia

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O Ministério Público (MP) revelou que as funcionárias da Câmara de Olhão que tinham sido detidas pela Polícia Judiciária (PJ) foram constituídas arguidas, suspensas do exercício de funções e proibidas de se contactarem e de frequentarem as instalações da autarquia.

Estas medidas de coacção foram pedidas pelo Ministério Público e determinadas pelo juiz da secção especializada de Faro do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

O MP adianta que prossegue o inquérito relativo à investigação relacionada com crimes de corrupção.

Numa primeira reacção à comunicação social, após a passagem dos inspectores da PJ pela Câmara, o presidente da edilidade, António Pina, revelou que em causa estão duas funcionárias do serviço de fiscalização. O autarca acrescentou que a investigação terá tido como base a queixa de alguém que, alegadamente, terá pago às funcionárias em questão 4.000 euros para que não lhe levantassem um auto por obras ilegais.

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